Majorana 1: o primeiro chip quântico do mundo da Microsoft

Escrito por Guillaume
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Este artigo é uma tradução automática

Um avanço tecnológico notável deve-se aos progressos da Microsoft no domínio quântico.

Quando pensamos na Microsoft, pensamos normalmente no Windows, no Office ou talvez na Xbox. No entanto, a empresa fundada por Bill Gates há cinquenta anos não é apenas um editor de software ou um criador de consolas de jogos de vídeo. Como todos os gigantes tecnológicos americanos, a empresa diversificou-se consideravelmente e, embora tenha sido muitas vezes criticada - com razão - por não ter previsto a chegada do smartphone e, por conseguinte, ter perdido completamente o barco, o grupo parece ter uma vantagem no mundo da computação quântica, como acaba de demonstrar hoje.

Há já alguns anos que se fala de computação quântica, mas o avanço tecnológico anunciado pela Microsoft pode ter um impacto notável. A empresa americana revelou aquele que é "o primeiro chip quântico do mundo baseado numa nova arquitetura de núcleo topológico " e, para o conseguir, a Microsoft criou aquilo a que chama um topocondutor, ou seja, um supercondutor topológico que "pertence a uma classe especial de materiais capazes de criar um estado completamente novo da matéria - não sólido, líquido ou gasoso, mas um estado topológico ".

© Microsoft

Num longo e rico artigo publicado no seu site oficial, a Microsoft explica que esta descoberta "exigiu o desenvolvimento de uma nova pilha de materiais constituída por arsenieto de índio e alumínio, concebida e fabricada átomo a átomo pela Microsoft. O objetivo era induzir o aparecimento de partículas Majorana e explorar as suas propriedades únicas para abrir novos caminhos na computação quântica". Sejamos honestos, embora as explicações dadas pela empresa americana sejam fascinantes, ultrapassam os nossos conhecimentos sobre o assunto, mas as promessas da computação quântica não são fruto da nossa imaginação.

Em setembro passado, a Microsoft já tinha apresentado um trabalho muito avançado sobre os qubits lógicos e estava a lançar um roteiro que está agora a tomar forma de uma forma muito bonita. Melhor ainda, a Microsoft pode também contar com a publicação de um artigo na revista Nature para fornecer uma espécie de aval científico, se a empresa americana realmente precisar de um. É também interessante notar que o trabalho da Microsoft parece ter despertado a curiosidade da DARPA, a agência americana encarregada de desenvolver tecnologias militares. Com efeito, esta agência selecionou a Microsoft para o seu programa de medição quântica US2QC. A computação quântica está apenas a começar...